sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cinco motivos que tornam a música gospel brasileira de péssima qualidade


1 – Jargões e evangeliques: Dependem muito do mover, unção profética, movimento ou heresia que rola na boca dos profeteiros, pastores, auto proclamados apóstolos e testemunheiros que percorrem as igrejas por ai como uma praga que empesteia as mentes das pessoas usando sistemas, frases de efeito e palavras que chamem a atenção do publico. Por exemplo, as palavras adorador, vitória, adoração, chuva, fogo e por ai vai. Ou seja, muitos só seguem o modismo do momento quando compõem suas pérolas musicais. Escrevem qualquer coisa e colocam uma dessas palavras e está tudo certo eis o sucesso nas rádios.

2 - Comércio acima de tudo: Você imagina em sua inocência que os cantores gospel estão preocupados em evangelizar o Brasil através da música deles, edificar pessoas e ministrar as tais unções disso e daquilo. Então proponho uma questão simples para você. Faça um evento em sua igreja local que fica no subúrbio de sua cidade que mal tem grana para se manter, pagar o aluguel e outros compromissos. Ligue para qualquer cantor que toca na rádio e que seja de sua cidade para não ter desculpa de gastos com transporte. Você irá falar com a secretária ou assessoras dele. Explique a falta de grana e a necessidade da comunidade de ter um talento desses ministrando nela. O máximo que ele irá fazer para facilitar sua vida é mandar você vender uns quinhentos CD’s e isso não acontece só com cantores tem os testemunheiros que usam isso também na venda de DVD’s. Claro muitos vão dizer que isto faz parte do sustento e profissão deles. Mas peraí tocar uma vez ou outra em uma comunidade carente vai deixá-los tão desprovidos assim, não propor valores ou arrastar ofertas também os deixara mais pobres. O mercado gospel é grande e dá lucro muitos enriqueceram com isso. Pense o comércio tem mesmo que ser o principio de alguém que se auto intitula ministro, levita ou abençoador. Os tais ungidos servem a dois senhores? Estrelismo dos “ungidos” é um produto deste comércio também e gospel nada mais é que uma marca cheia de estratégias e tendências de mercado.

3 – Cópias descaradas do que existe de pior na música secular: Sabe aquela música que toca alto no som do seu vizinho chato e nos carros tunados que deixam qualquer um surdo. Músicas como Créu, Bonde do Tigrão, Luan Santana, os tecno bregas e por ai vai. Sei que tem gente gosta e até respeito quem gosta, mas o que acho estranho é fazer de tudo que tenha um suposto sucesso um equivalente gospel dando só uma ajeitada nas letras colocando um Jesus ali, um céu no lugar de créu, um “vem orar que o irmão vai te ensinar”. Ontem minha esposa se espantou ao ouvir a rádio; estava tocando forró universitário gospel. Pelo menos pra mim não é espanto já que o comércio está acima de tudo. O problema maior não é o tipo ou o gênero da música, mas o problema maior são os aproveitadores que copiam descaradamente se aproveitando dessa falsa bolha protetora que se criou chamada de mundo gospel. Onde os crentes para não passarem vontade em requebrar em um funk desses bondes que existem recorrem ao seu equivalente gospel.

4 – Falta de Criatividade e Novidade: Uma coisa leva a outra. Se eu sou criativo tenho novidades para apresentar em minha arte, simples assim. É claro que o processo criativo custa estudo e tempo, é bem mais fácil usar jargões e copiar o que existe no mercado secular e que já é sucesso ou ainda se pode pegar a rabeira do “sucesso” que já toca nas rádios gospel e copiar descaradamente, como copiam até a entonação de voz entre eles. Estava ouvindo uma música agora a pouco que estava tocando em uma rádio e estava em dúvida entre uns três cantores que cantam iguais. Lembro que antigamente as músicas no meio cristão eram inovadoras e até referencia para muita gente que estava no meio secular. Um grande exemplo fora do país foi Ray Charles que buscou na música gospel negra e sulista americana uma fonte para suas músicas. Sem criatividade e novidade a música gospel brasileira não poderá ser referencia para ninguém, nem mesmo pode ter um espaço ou relevância cultural no país e muito menos pode ser considerada contra-cultura. O cristão tem uma fonte de inspiração incalculável, inesgotável e cheia de vida que é própria Palavra em todos seus aspectos espirituais. Usar isso bem inova e inspira vida nas pessoas.


5 – Salvacionismo: Este tipo de coisa não é o zelo ou amor por almas, mas tem muito mais a ver com prepotência, antropomorfismo e auto-realização. Ou seja, muitos cantores gospel criam uma música e crêem que por ela muita gente será salva, curada, liberta magicamente e quase instantaneamente. Muitos cantores se acham os salvadores e libertadores do Brasil e creio que eu não estou exagerando em dizer isso. Talvez seja culpa nossa onde por preguiça, desinteresse ou mesmo inocência de algumas pessoas, deixamos de ter iniciativa própria em buscar a Deus, crescer em sua palavra e exercer nossa fé diariamente. Erguemos a carreiras e endeusamos estes cantores, os elevamos a patamares intocáveis e confundimos troca de experiências, testemunhos verdadeiros com tietismo.

Contudo, sempre existem as exceções e espero que possamos reconhecer essas exceções. Também existe muita gente boa fora da mídia e do mundinho gospel, hoje temos a internet como aliada para poder garimpar estes talentos. Sem contar que proibições de ouvir músicas seculares hoje só são desculpas para proteger o mercado gospel. Coisa que creio ser prejudicial ao próprio mercado tornando-o escravo de si mesmo e o implodindo em mediocridade e ganância. Existem músicas seculares ótimas e tenha certeza que você não irá para o inferno ao ouvi-las. Pelo menos para mim música tem a ver com sentimentos se você sente amor ouvirá músicas que fala disso se você odeia ouvira música que professam o ódio. Bom senso, bom gosto musical é uma variável muito grande, então aproveite o que tem de melhor por ai.

Carnaval: festa dos homens, alegria do Diabo


Há quem diga que um dos maiores pecados do mundo é diminuir, a alegria dos outro. Mas, não querendo diminuir a alegria de ninguém, gostaria de compartilhar a minha visão para com o carnaval.
Por que coisas como novos aidéticos, novos drogados, novos estuprados, novos espancados e novas jovens grávidas aparecem principalmente e especificamente no carnaval, quando várias criaturas aproveitam a festa para botar para fora todas as frustrações acumuladas durante o ano, cometendo assim verdadeiras loucuras, e estragando o neo-divertimento que essa festa demoníaca diz trazer?
A música é uma expressão cultural de grande valor na promoção do progresso espiritual do homem, mas não da forma desvirtuada com que são apresentadas com danças nos cinco dias dedicados ao anjo decaído (Lúcifer). O carnaval, como festa popular, poderia ser um acontecimento cultural aceitável, não fossem os excessos cometidos em nome da alegria, e fosse permitido por Deus. 

Mas o uso de bebidas alcoólicas, de tóxicos, a exacerbação da sensualidade, a apologia do sexo fora do casamento e a violência criam um ambiente desfavorável para quem, de fato, quer se divertir. E, certamente, tudo isso prova de que não existe luz dentro dessa festa! Pode-se entender por isso que Deus não está ali!
Para acabar com tantos excessos dolorosos, só a educação! Não me refiro àquela que forma apenas o intelecto, mas, principalmente, a que forma o caráter e conduz o homem pelo caminho do equilíbrio e da moderação. Tudo se resume na preparação de uma nova mentalidade, a fim de que o homem encontre caminhos mais equilibrados para demonstrar sua alegria, sem prejudicar a si mesmo e ao próximo. E não existe felicidade maior que viver em festa com Cristo Jesus!

 Ele não só se entregou em uma cruz, mas viveu uma vida inteira de dedicação aos seres humanos, sem falar que Ele se desfez de toda a sua glória para nos salvar! Acredite! Não existe felicidade nessa festa demoníaca! Felicidade só em Cristo Jesus!

 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5.19-21)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Fotos da saída dos Louvor da Ad Vida Plena

Olá galera de Deus, essa foi nossa saída para a Igreja Evangélica Pentecostal Remidor Divíno, que fica na rua Caripurá, 177 São João Climaco-SP....Culto de Jovens com o tema GARAÇÃO QUE ADORA....Foi uma benção poder compartilhar esse momento com outros irmãos em Cristo....Veja essas fotos tiradas deste culto que foi impactante para as vidas que ali estavam....Deus abençoe, logo postarei três videos feito pelos jovens da A.D Vida Plena, Deus os abençoe em nome de Jesus.Essa foi com muito Louvor.







quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012




Quando um cristão prega sobre algo mundano à luz da Bíblia, ele é logo taxado de ignorante, intolerante e preconceituoso. Os gays, por exemplo, mudaram a palavra “crente” para “homofóbico” no seu dicionário, porque – alegam – os irmãos têm aversão às práticas que eles cometem.


Mas quando é o outro lado da moeda, ninguém de lá reclama. A prova disso está no comercial da Red Bull chamado “Nazaré”. É uma mostra clara de quem, de fato, é preconceituoso. Veja:

http://www.redbull.com.br/cs/Satellite/pt_BR/Video/nazareth-021243149425227


Os cristãos, quando vão de encontro aos preceitos mundanos, jamais o fazem de forma depreciativa, esnobando e tratando como piada; antes, fazem uso das Sagradas Escrituras para defender a fé. Já estes que se sentem injuriados usam as maneiras mais ignóbeis para ridicularizar todos os dogmas, crenças e valores cristãos.


Esses que nos ridicularizam vão aos tribunais e aos jornais para denunciar quando são ofendidos pela Bíblia. Já os crentes sofrem essas difamações, e Cristo é motivo de piada pronta sem graça, mas permanecem com a mesma fé, o mesmo bom siso e a temperança peculiar. Os cristãos sabem que o tempo das afrontas é chegado, é intenso, mas tem um limite e um dia há de findar. Quem ri hoje dos cristãos, um dia vai precisar ouvir a mensagem que eles pregam e não vai mais achar.


Jesus não deixará de ser Jesus por causa de um fracassado espiritual que burlou esse infeliz comercial. Os crentes não deixarão de pregar Cristo como Senhor e Salvador por causa da existência de pessoas inimigas do Evangelho. Elas, em contrapartida, devem rever suas atitudes, voltar-se para Jesus e alcançar salvação enquanto é tempo.


E não é só isso. Além de cristãos, somos cidadãos e exigimos respeito, assim como eles também querem. Nossa fé não é abalada por causa de comerciais inúteis como este, e nossa fé é intocável. Lembre-se disso, detratores.


Será bom que a Red Bull ouça os inúmeros repúdios a este comercial e tire-o do ar. Melhor será que ela reavalie a forma como querem tratar Jesus, com o qual não se brinca. Depois ninguém reclame que tem empresa por aí entrando em concordata...

Pra qual lado você anda olhando?


O nosso olhar não possui apenas direção, mas, sobretudo, conteúdo. O gesto de erguer a cabeça e olhar para o alto nos ensina a olhar para além das circunstâncias, para além das contingências. Levantar a cabeça é uma atitude da alma, pois esta atitude nos permite a percepção do novo, das alternativas, de novos caminhos, de novos sonhos. Começamos a descobrir novos horizontes, são as possibilidades que vão surgindo trazendo esperança e alegria para nossos corações.
   
O primeiro olhar a ser desenvolvido em nossas vidas é olhar para trás, não no sentido de uma letargia existencial, mas numa atitude gratidão a Deus por cada momento vivido em suas vidas, as experiências compartilhadas, os momentos difíceis e duros, as alegrias, as tristezas, as horas em tudo parecia perdido, as vitorias que Deus concedeu. Tenho certeza que tudo isso trouxe uma significativa contribuição de amadurecimento e crescimento espiritual e emocional. Olhar para trás e afirmar com a alma cheia de alegria e gratidão: valeu a pena!

O segundo olhar que quero compartilhar é olhar para o alto, e saber que existe um Deus acima de nossas vidas. Todo avanço tecnológico e científico de nosso mundo moderno não foram capazes de bani-Lo. A filosofia, a ciência e todo conhecimento do mundo não conseguem tirá-Lo de sua posição de Criador e sustentador do Universo. A cada nascer do sol, Ele está lá! A cada anoitecer, Ele esta lá! A cada vitória e a cada derrota, Ele esta lá. Na Sua onisciência, na Sua Onipresença, com toda a sua Onipotência. O homem acreditando ou não, Ele está lá! Ele esta aqui!

Nada é tão efêmero e tão fugaz quanto a vida humana, mas nada é tão lindo quanto ela. Sempre haverá momento de rajadas, de ventos fortes, de temporais no caminho. Vocês, hoje, iniciam uma nova caminhada. É a jornada em direção ao sucesso profissional, é a busca pela conquista do território profissional, e, sem dúvida, vão precisar aprender a olhar para o alto.

Olhar para o alto é descobrir novas possibilidades, criar novas pontes de realizações, sim, pois o Senhor é um Deus de milagres e realizações, para Ele não existe idade para a realização de algo sobrenatural.

O terceiro e último olhar é olhar para frente. Olhar para frente, além de significar que eu estou disposto a continuar, a lutar, a crescer, também significa que eu estou aberto para que Deus realize algo em mim e através de mim.

Olhar para frente significa que a sua vida está disposta a superar os obstáculos a ser útil para Deus e para sociedade, é crer que os que esperam no Senhor renovam as suas forças e sobem como águias e descobrem novos horizontes e sabem que além das montanhas, há um lugar lindo para viver e conquistar!

Que sua visão esteja pautada nestas três dimensões: olhar para trás e ver o que Deus já fez, olhar para o alto e esperar em Deus e olhar para frente, crendo no que Deus irá fazer!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Marcas da promessa, quem ainda tem????

Marque sua vida por essa marca...Marque sua existência na terra, pela marca que Cristo deixou por nós...Marque e traçe sua história com boa marcas, pois um dia TU dará conta disto na presença de Deus.Se arrependa agora antes que seja tarde.Seja fiel antes que o inimigo te domine por impulsos descontrolados deste mundo.Se você meu querido e minha querida tem a marca da promessa, então não ouse dar lugar para outras marcas em sua vida....Paulo deixa-nos em suas palavras uma grande lição, ele se orgulha das marcas que carrega sobre si, marcas adquiridas com o passar do tempo, depois de tanto sofrer por amor a Cristo. Marcas que o identificam como um servo fiel, mas não feitas por ele mesmo, nem com o seu consentimento, eram marcas não só na carne, mas que estavam impregnadas em sua alma.Leia Gálatas 6:17

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Namoro virtual evangélico. Sim ou Não?

Não é de hoje que os “cristãos” vem ganhando espaço na internet. Em virtude disso, cresce no número de crentes nas redes sociais. E muitos deles a procura de relacionamento. E graças a esse crescimento e interesse dos evangélicos surgem sites especializados a fim de atender a esse público, que segundo o IBGE é um público de grande expansão na rede mundial de computadores.

O E-AMOR maior site de relacionamento da América Latina, conta com mais de 400.000 cadastrados e é especializado em promover namoro entre os “cristãos”. Mas será que é assim que deve iniciar o namoro de um servo/serva do Senhor?

Claro que não! A saber, não é por coincidência que na palavra nAMORo está contido no meio a palavra AMOR. Diante disso, o namoro do cristão deve ser com o pensamento de namorar/noivar/casar. Não como muitos têm feito, adotando práticas como o “ficar”. As pessoas vão “ficando” para ver o que vai acontecer, e algumas acabam se apaixonado. Mas isso não vale para quem conhece a Palavra de Deus.

E será que a internet é a melhor forma de encontrar alguém para namorar/noivar/casar? Para responder essa pergunta é preciso antes de tudo fazer algumas considerações. Para encontrar a pessoa ideal é preciso orar com fé e esperar no Senhor (Sl 40.1), pois Ele é poderoso mesmo para preparar a pessoa certa (Pv 19.14). Deus tem o melhor para cada um de nós.

Ao mesmo tempo, é necessário procurar (Pv 18.22), pois em tudo, na vida, existe a parte que cabe a Deus e a que cabe a nós (Pv 16.1,2; Tg 4.8). A procura ao qual me refiro não é em site de relacionamento mesmo que denominado cristão. E sim procurar em oração, devendo ser segundo os critérios contidos na Palavra de Deus.

É necessário priorizar qualidades como a espiritualidade (1 Co 2.14-16; 5.11), isto é, a beleza interior (Pv 15.13). Muitos se preocupam demasiadamente com a beleza física, que é enganosa (Pv 31.30). Esquecem-se de que a beleza da alma é a mais importante (1 Sm 16.17) e permanece mesmo com o passar dos anos, enquanto a exterior é ilusória, passageira e morrerá tal como uma flor (Pv 11.22; 1 Pe 1.24,25).

Sendo assim antes de começar um namoro, é imprescindível que se verifique se não há incompatibilidades espiritual, social, etária, cultural, etc. Sendo que a mais perigosa é a espiritual (2 Jo vv. 10,11). Diante do exposto, eu pergunto: Será que é possível verificar essas qualidades em site de relacionamento? A saber, essa tarefa não é tão fácil mesmo tendo contatos presenciais diários. O que dirá então de contatos virtuais? É claro que há exceções que são a minoria, que não deve ser tomadas como exemplo.

A paz seja com todos,
 
 

fonte: sites relacionados gospel

Os mais variados tipos de pregador e seus públicos-alvo


Há quase 20 anos, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo de pregador desejam ter em seu evento, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.

É impressionante como o pregador, nos últimos anos, se transformou em um produto. Há alguns meses, depois de eu ter pregado em uma igreja (não me pergunte onde), certo pastor me disse: “Gostei da sua pregação, mas o irmão conhece algum pregador de vigília?” Achei curiosa essa pergunta, pois eu gosto de oração, já preguei várias vezes em vigílias, porém, segundo aquele irmão sugeriu, eu não serviria para pregar em uma vigília!

Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — pertencer a uma agência de pregadores tornou-se comum e corriqueiro. E os convites para ingressar nessas agências chegam principalmente pela Internet. Nos sites de relacionamento encontramos comunidades pelas quais os internautas mencionam quem é o seu pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu gosto”.

Ela tem razão. Ser pregador, hoje em dia, não basta. Você tem de atender às preferências do povo. Já ouvi irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.

Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-alvo:
Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock (que aparece na imagem acima). De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.Pregador “de vigília”. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.

Pregador
“de congresso”. Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” (note: entre aspas) anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”
, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica que é bom... quase nada!

Pregador
“de congresso”
agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.

Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-man Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público a abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.

Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre
“a unção da loucura de Deus”.
Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.

Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.

Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa
“versatilidade”
e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.

Pregador
“massagista”. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”
, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar e milagreiro.

Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.

Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado.
Seu público que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) sabe que ele é
um profeta de Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que nunca poderão contar com ele...

Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada?


fonte: Blogs relacionados gospel

A banalização dos dons espirituais



— Este ano de 2011 não está sendo bom para ti. Mas, em 2012, tudo melhorará em tua vida! — disse um “profeta” a um novo convertido.
— Como assim? Jesus me salvou neste ano! — retrucou o cristão novel.
— Homem, não duvide! Eis que a bênção reservada para ti é maior que a salvação! — concluiu o pseudoprofeta.

O diálogo acima ilustra como os dons espirituais, especialmente o de profecia, têm sido banalizados em nossos dias. Há algum tempo, certo “profeta” foi desmascarado quando fazia revelações fraudulentas. Ao ser convidado para ministrar em uma igreja, o ludibriador memorizou informações dos membros da igreja, constantes do site de relacionamentos Orkut, a fim de usá-las durante a “pregação”. A farsa foi descoberta porque ele, além de se atrapalhar, citou os nomes dos irmãos de modo abreviado! Avisado de que citara errado o nome de uma irmã, ele respondeu: “Eu li assim”.

Grosso modo, os dons de Deus são capacidades, dotações sobrenaturais, com o propósito principal de edificar a igreja (1 Co 14.3,4,5,12,26; Ef 4.11-13). Através deles, o Senhor nos revela poder e sabedoria. Eles se manifestam de modo esporádico (1 Co 12.6-11) ou como ministérios (1 Co 12.28). Estes são residentes, permanecem nos salvos e dependem, evidentemente, da chamada soberana de Deus (Mc 3.13). Já os esporádicos estão à disposição de todo crente fiel, batizado com o Espírito (At 2.39; Rm 11.29). Cada servo do Senhor pode ser usado com o dom de profecia, mas nem todos podem ser pastores, visto que o pastorado não é uma manifestação momentânea, e sim um dom ministerial outorgado soberanamente por Jesus Cristo (Ef 4.11; Hb 5.4).
Se todos os dons são dados à igreja para o que for útil (1 Co 12.7; 14.28), por que ocorre a banalização dos dons espirituais? Por falta de conhecimento das doutrinas paracletológicas e, principalmente, por ausência de genuína comunhão com o Espírito Santo. É imprescindível o casamento entre os dons espirituais e o fruto do Espírito, para que o culto a Deus seja equilibrado, sem modismos e aberrações pseudopentecostais. O amadurecimento do fruto ocorre gradativamente, de acordo com a disposição do coração do salvo. Trata-se de um aperfeiçoamento espiritual (2 Tm 3.16,17; Ef 4.11-15).

Os dons espirituais são perfeitos. Mas muitas pessoas, por falta de verdadeira comunhão com o Espírito Santo, fazem mau uso deles. Como os perfeitos dons do Espírito edificarão a igreja se não houver mudança interior em cada salvo? Se dermos ênfase apenas aos dons, em detrimento do fruto do Espírito, males ocorrerão na igreja, como: dissensão, carnalidade, egoísmo, desordem, indecência e mau uso dos dons espirituais. Não é isso que temos visto? A banalização é tão grande que há pseudoprofetas trocando mensagens em línguas estranhas nas redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut! E isso é um prato cheio para os escarnecedores de plantão.
Fruto do Espírito designa a ação do Espírito Santo na vida do crente, a partir do primeiro momento de sua conversão (Ef 1.13,14), a fim de moldar o seu caráter (Gl 5.22; Ef 5.9; Cl 3; 1 Pe 5.5; 2 Pe 1.5-9). Em 1 Coríntios 14.32, vemos que os espíritos dos profetas devem estar sujeitos aos próprios profetas. Ou seja, o crente controlado pelo Espírito tem equilíbrio, domínio próprio e discernimento. Ao amadurecer dentro de nós, o aludido fruto nos impede de abraçar aberrações como “cair no Espírito”, “unção do riso”, “unção do leão”, “unção da lagartixa”, “unção dos quatro seres”, “unção da loucura”, “unção dos doze cântaros” (invencionice pela qual se derrama doze jarras de óleo sobre a cabeça de alguém), etc.

O que diz 1 Coríntios 14 a respeito dos dons espirituais?


Na igreja de Corinto, boa parte dos crentes não priorizava o fruto do Espírito (1 Co 3.1-3). Havia ali membros controlados pelo Espírito Santo (1 Co 1.4-9), mas muitos eram carnais (1 Co 13.1). O que Paulo escreveu àquela igreja, em 1 Coríntios 14, visava ao combate da banalização dos dons espirituais. Consideremos sete princípios contidos na aludida passagem neotestamentária.


Primeiro. O propósito principal da manifestação do Espírito em um culto coletivo a Deus é a edificação do seu povo (vv.4,5,12). Risos intermináveis e supostas quedas de poder edificam em quê?


Segundo. A faculdade do intelecto não pode ser desprezada no culto em que o Espírito Santo age (vv.15,20). Ninguém genuinamente usado pelo Espírito deixa de raciocinar normalmente, em um culto coletivo a Deus.


Terceiro. Um culto a Deus não deve levar os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23). O que pensam os não-crentes que assistem a certos vídeos disponíveis no site YouTube, nos quais vemos pessoas caindo ao chão, rindo sem parar, rosnando, latindo, mugindo, uivando, rugindo, rolando umas sobre as outras ou derramando grande quantidade de óleo sobre as suas cabeças?


Quarto. O culto coletivo deve ter ordem e decência; tudo deve ocorrer a seu tempo: louvor, exposição da Palavra, manifestação do Espírito (vv.26-28,40). Um culto que não tem ordem e decência é dirigido pelo Espírito?


Quinto. No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento, discernimento, a fim de se evitar falsificações (v.29; Jo 7.24; 1Co 2.15 e 1Jo 4.1).


Sexto. Haja vista o espírito do profeta estar sujeito ao próprio profeta, é inadmissível que aconteçam manifestações consideradas do Espírito Santo em que pessoas fiquem fora de si (v.32).


Sétimo. Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, deve reconhecer os mandamentos do Senhor (v.37). Você está disposto a submeter-se aos mandamentos do Senhor? Ou é um daqueles que dizem: “Não podemos pôr Deus em uma caixinha”? Ora, não é a Bíblia a nossa fonte principal de autoridade? Ou perderam as Escrituras o primado? Não é mais a Palavra do Senhor a nossa regra de fé, de prática e de viver?

Que em 2012 valorizemos ainda mais a nossa gloriosa salvação e as bênçãos que a acompanham (Hb 6.9). E não nos enganemos. O verdadeiro avivamento só ocorre quando há submissão à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra, além de comunhão com o Espírito Santo, que age em perfeita harmonia com as Escrituras.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mais pregadores e menos profetas: a triste realidade nos púlpitos das igrejas atuais


Lembro, na minha infância, que pregadores do Evangelho que viviam em tempo integral para o ministério era uma raridade. Trago em minha memória o que significava receber um pregador desses na igreja em que congregava. Normalmente, eram referências de homens de muita oração, santidade, piedade, palavra, integridade e compromisso com Deus.

Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do Evangelho. Mas as coisas mudaram drasticamente de alguns anos pra cá. Mudou, porque hoje, para muitos, o ofício da pregação se tornou status, meio de vida, glamour e autopromoção pessoal.

Mudou, porque, há dez anos, no meio evangélico (pentecostal), um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada, quando descoberta, revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje, lamentavelmente, os modelos de sucesso são: pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados com lipoaspiração e plásticas faciais. É triste o cenário.

Não é difícil identificar esses “modelitos” ambulantes em muitos púlpitos pelo Brasil, com os mesmos estereótipos, jargões, heresias, lascívia, mentira, visando unicamente o benefício do seu próprio ventre.

Em conluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal. Dividem oferta, negociam o povo, vendem amuletos, promovem campanhas incabíveis e manipulam o sagrado.

A teologia deles é a do ventre, de modo que censuram aqueles que estudam a Bíblia e possuem uma fé ortodoxa, banalizam os fundamentos hermenêuticos da interpretação bíblica, fazendo do texto sagrado uma formula mágica e mística descontextualizada.

Meu lamento não é maior porque sei que este modelo desafeiçoado e corrupto tem prazo para acabar. Daqui a pouco, Jesus entra no templo e expulsa novamente esses cambistas, comerciantes e vendedores da religião. Aos poucos, as pessoas vão se cansando e despertando para a realidade e assim discernindo o engano. Minha alegria em contraposição deste cenário é observar uma sutil, mas real e crescente fome por muitos cristãos pela autêntica palavra de Deus.
É verdade que o aumento da comercialização, banalização e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós-modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de líderes (jovens) comprometidos com os fundamentos da fé crista.



Espero em breve assistir à falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)


Acredito que, ainda na minha geração, verei um reavivamento no púlpito, no qual as Escrituras serão o modelo desejado por todos, os televangelistas não serão vendedores de campanhas consagradas, óleos ungidos, livros com mágicas evangélicas, mas pregarão o arrependimento dos pecados, a salvação e a esperança da glória em Cristo. Verei que o crescimento da igreja e da propagação do evangelho serão sentidos com o crescimento do anúncio das Escrituras Sagradas

O melhor de Deus ainda está por vir? Ainda?


A frase virou mesmo um chavão e está constantemente na boca de vários irmãos. Diante dos problemas e adversidades, a palavra de “consolo” é: “Não se preocupe, o melhor de Deus para a sua vida está por vir”. O que se quer dizer com isso é que, por mais que a vida tenha lá suas adversidades e problemas, aquele que sofre pode estar descansado, pois haverá um dia em que as lutas cessarão, não haverá mais pranto e nem dor.
Conquanto seja isso verdadeiro e prometido na Escritura, que afirma que o Senhor enxugará dos olhos toda lágrima (Ap 21.4), é preciso analisar o que de fato se deseja ao dizer que “o melhor de Deus está por vir”.
Se, com essa frase, os crentes estivessem almejando estar de uma vez por todas na presença física do Senhor Jesus, ela ganharia um belo sentido, porém, ao observar que ela é dita geralmente em momentos de dificuldades, fica evidente que “o melhor de Deus” que é esperado é simplesmente a ausência das tribulações. Nesse caso, perde-se a perspectiva de que o melhor de Deus já veio quando Ele enviou seu Filho ao mundo (Jo 3.16) em semelhança de homens (Fp 2.7) para justificá-los pela fé e conceder a eles paz com Deus (Rm 5.1).
Quando o Senhor Jesus afirmou a seus discípulos “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14.27), Ele falava sobre a reconciliação com Deus, e não sobre a ausência de problemas. Se assim não fosse, os discípulos não teriam ouvido dEle que no mundo teriam aflições (Jo 16.33). A despeito disso, Ele ordena aos discípulos que tenham bom ânimo, o que demonstra que o consolo não estava em esperar a cessação das aflições, mas na certeza de que Aquele que venceu o mundo estaria com eles todos os dias, inclusive em meio às dificuldades, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).
Era a certeza de que Jesus era o melhor de Deus e, portanto, suficiente para a sua vida que levava Paulo a declarar: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.11-13). Sua alegria não dependia das circunstâncias, mas de estar na presença do Senhor Jesus. Por isso mesmo, ele também podia dizer que viver para ele era Cristo, e morrer, lucro, pois sabia que estar com Cristo é incomparavelmente melhor (cf. Fp 1.21,23).
Saber que o melhor de Deus para nós, Cristo Jesus, já veio deve nos levar ao entendimento de que até as tribulações e aflições não fogem a seu controle, antes, são usadas pelo Senhor para nos tornar cada dia mais parecidos com o nosso Redentor. Isso nos leva também a colocar em prática as palavras de Tiago, que diz que devemos ter como motivo de muita alegria o passar por várias provações, entendendo que a finalidade da provação é produzir a esperança, que cumpre o seu papel ao nos tornar perfeitos, íntegros e em nada deficientes (Tg 1.2-4).
Como já foi afirmado, uma vida sem aflições, sem pranto e nem choro é prometida por Deus para aqueles que são de Jesus. Mas querer estar com Jesus, não por quem Ele é, mas por aquilo que Ele nos concede e concederá, é uma atitude errada, já que revela que amamos mais a bênção concedida do que aquele que nos abençoa.

O melhor de Deus já veio, Cristo Jesus, e se buscarmos nEle alegria e satisfação, viveremos também contentes em toda e qualquer situação.

Espírito Santo de Deus

“Pai Santo, guarda-os em Teu Nome, que Me deste, para que eles sejam um, assim como Nós.” (João 17.11)
Entendimento - Nesta oração de Jesus, vê-se claramente o Seu interesse na unidade do Espírito. Este é o motivo principal do derramamento do Espírito Santo. Pois, assim como Deus-Pai, Deus-Filho e o Deus-Espírito Santo são Um, também os cristãos têm de o ser. Se não o são, então, não pertencem ao Senhor Jesus Cristo.