sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As cinco expressões evangélicas mais sem sentidos usadas nas igrejas.

1 – EXORTAR
Essa expressão é usada de modo equivocado em 100% das Igrejas. Segundo qualquer dicionário, exortar significa “animar, incentivar, estimular”. Logo, exortar o irmão que está em pecado na verdade não significa repreende-lo. Quem está vivendo no erro não precisa de um incentivo, mas de um auxílio.
2 – LEVITA
Essa morreu no Antigo Testamento. Os Levitas eram descendentes da Tribo de Levi, e eram encarregados de TODO O SERVIÇO no Templo. Mas Levita tem sido usado como sinônimo de músico. Besteira pura! Pra começar a música no serviço levítico era a menor das tarefas. A faxina, organização e carregar peso nas costas, isso sim era a parte mais importante do trabalho. Levando em conta que não somos judeus, não somos descendentes daquela tribo e também lembrando que o Templo não existe mais, então estamos dispensados do serviço levítico. Músico é músico. Ponto.

3 – PROFETA
Segundo a bíblia, profeta é aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Simples assim. Porém tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho. Heresia pura! Considerando que TODA A REVELAÇÃO está em Cristo Jesus e que o conhecimento acerca desta revelação está contida nas escrituras, um profeta legítimo não deve adivinhar nada, mas proclamar de maneira compreensível as coisas que estão contidas na palavra de Deus. Por isso Paulo afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. E se você ainda paga pau pra adivinhos, lembre-se que ADIVINHAÇÃO é pecado.

4 – UNÇÃO
Como dizem por aí, UNS SÃO, outros NÃO SÃO. Agora falando sério… a expressão unção virou clichê na boca de crente. É unção disso, unção daquilo… tudo sempre buscando atender ao interesse economico; ou garantindo o controle das massas sob o pretexto de que UNÇÃO É PODER. Pra começar no Novo Testamento a palavra unção só é usada no sentido de afirmar que Cristo está em nós. Logo, ter unção é ter Cristo. Em todos os outros contextos, há ensinos explícitos sobre o ato de “ungir” pessoas, que seria orar com óleo, pedindo a Deus por curas específicas. Há algum poder neste óleo? Não mesmo. Mas é bom lembrar que no contexto bíblico, óleo também era considerado remédio para muitas doenças.

5 – ATO PROFÉTICO
Essa é a campeã da lista de heresias. Se sua igreja usa essa expressão, então a teologia por aí tem sido profundamente contaminada com valores neopentecostais. Pra começar não existe a expressão “ato profético” na Bíblia. Essa expressão surgiu na verdade como uma tentativa de disfarçar o conceito de podemos fazer coisas que “movem a mão de Deus” na direção de nossos desejos. Ou seja, heresia pura.

Meu conselho é… cuidado com as expressões.
Por que as mínimas coisas podem revelar grandes besteiras.
Vão com Deus!

Ops! Como alguém poderia ir “sem Deus”, se Deus é onipresente e está em todos lugares mesmo antes de eu pensar em me mover?


Um titulo que ninguém quer.

Estou impressionado com a quantidade de títulos eclesiásticos criados  nos últimos anos. De apóstolo, a apóstolo embaixador, o que mais temos no meio evangélico é o culto a hierarquia institucionalizada.  

Há pouco ouvi um relato de uma irmã  que ao dirigir-se a um senhor chamou-lhe de irmão. Para surpresa dela, o homem de modo sisudo respondeu firmemente dizendo: Irmão não. Pastor. Por favor me chame de pastor.

Pois é,  lamentavelmente alguns dos líderes evangélicos tupiniquins tem demonstrado ao longo dos anos uma enorme fome por titulos. Se não bastasse os oficios e titulos convencionais, esta corja aproveitadora, inventou outros tantos mais. Nesta perspectiva  multiplicaram-se os apóstolos, apareceram os profetas da restauração que a reboque  fabricaram os titulos de paipostolo,  Patriarca  Apostólico, Principe de Israel, dentre tantos outros mais.

Caro leitor, essa busca desenfreada por títulos e oficios me enoja. A questão é que essa galera descompromissada com as Escrituras prefere a ostentação de uma função eclesiástica a ser um simples servo. Aliais, o termo servo, definitivamente caiu em desuso.  Todavia,  ao contrário do que deveria ser, parte da igreja evangélica brasileira esqueceu  das Palavras de Jesus que nos ensina que todo aquele que deseja ser grande deve aprender a servir.

Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". Marcos 10:42-45

Lamentavelmente os homens querem ostentação, sem contudo entenderem que somos e fomos chamados para servir àqueles que conosco se relacionam. Como bem afirmou Thomas Brooks, "os cristãos que permanecem no serviço do Senhor precisam considerar mais a cruz do que a coroa." 

Prezado amigo, quem somos nós? Que possuímos nós? Ora, não somos nada! Como bem disse o reformador Martinho Lutero, nós não passamos de  sacos de esterco, servos inúteis carentes da graça e da misericórdia de Deus.

Pense nisso

A vista grossa para os necessitados: “se eu estou bem, por que devo me preocupar com os outros?”


A parábola mais que conhecida do bom samaritano dá uma aula de compaixão com o próximo (Lc 10.25-37). É exaustivamente pregada nos púlpitos, usada em canções e sermões. E todo mundo bate palmas para o bom samaritano, vindo de uma terra inimiga dos judeus, que ajudara o homem que descia de Jerusalém a Jericó.


Mas é sempre importante analisar os outros personagens dessa parábola: o levita e o sacerdote. Bom também é refletir sobre o comportamento que eles tiveram e como é tão fácil verificar essa mesma atitude nos dias atuais.

Jerusalém era o centro da adoração dos judeus. De lá, vinham o sacerdote e o levita. Provavelmente, estavam voltando de mais um culto, quem sabe (apesar de a Bíblia não dizer isso). O certo é que era mais um dia seguindo pelo perigoso trajeto cheio de bandidos e assaltantes que levava até Jericó.

Foi lá que depararam com um homem que havia sido espancado e humilhado por detratores desconhecidos. Pior que isso, esse coitado foi deixado no chão quente, no deserto causticante, na solidão dolorosa e humilhante.

Era de se esperar que o primeiro que passasse estendesse a mão, principalmente se fossem pessoas responsáveis, bem quistas e bem vistas. Mas não foi essa a atitude do sacerdote e do levita. Ambos simplesmente ignoraram uma pessoa necessitada, mesmo sendo quem eram e tendo o nome, a função e a responsabilidade que tinham.

Só que se engana quem pensa que esse tipo de comportamento ficou nas areias da estrada de Jerusalém a Jericó, esquecido no passado. Pessoas notáveis - com ou sem cargos - dentro da igreja continuam esquecendo os feridos na estrada da vida.

Basta caminhar por aí para notar o abandono que padecem os carentes, os sofríveis, os invisíveis, os feridos por garras opressoras, os definhados pela dor de chagas espirituais, morais e psicológicas. São pessoas pelas quais ninguém dá a mão pra levantar, o braço pra segurar, o ombro pra acolher e as costas pra carregar.

E o que fazem os egoístas? Fazem vista grossa para esses necessitados. São pessoas que simplesmente relevam qualquer sofredor que esteja no caminho. Suas alegrias e suas euforias cegam-nas de uma forma extremamente egoísta.

Quantos ficam tão histéricos, nas suas clássicas zonas de conforto, cheios de si, sem se preocupar se há alguém já morrendo por abandono? O seu próximo, na verdade, é aquele que tem os interesses iguais aos seus. Esse, sim, recebe qualquer mão amiga. Mas se não condizer com sua redoma inacessível – leia-se: pessoas marginalizadas, crentes trôpegos e gente sem um nome, um status ou um poder aquisitivo semelhante – não merece nenhum tipo de cuidado.

É por isso que João enfocou tanto no amor ao próximo. Não adianta de nada passar horas cantando nos cultos, falando em línguas estranhas, profetizando e recebendo altas promessas da parte de Deus se não haver cuidado com o necessitado ou, pior, se fingir que não existem pessoas precisando de ajuda. E o apóstolo é ainda mais enfático: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo 4.20).

Da mesma forma que costumamos falar que amor tem que ser prático, e não só de palavras, o ódio não se resume apenas no rancor, mas também nas atitudes de desprezo, abandono, complacência e desamor. Há gente nas estradas à beira da morte não só porque foram solapadas por golpes da vida, mas também porque gente egoísta e hipócrita não soube ajudar.

Logo, se as pessoas agem como o sacerdote e o levita, elas precisam rever os seus conceitos de compaixão.  É muito fácil abraçar os nossos compadres, não existem problemas quando folgamos e nos congratulamos com os que estão no nosso nível de estabilidade. Mas se não olharmos para os feridos na estrada, como o bom samaritano fez (e, lógico, como o próprio Cristo, ao morrer na cruz), deixaremos de priorizar o amor que o Senhor também nos estimula a praticar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia de Oração pela Igreja Perseguida é neste domingo

Dia de Oração pela Igreja Perseguida é neste domingo

Mais de 70% da população mundial vive em áreas de grave discriminação religiosa

Dia de Oração pela Igreja Perseguida é neste domingo
Milhões de cristãos são perseguidos por suas crenças a cada dia em todo o mundo. É por isso que o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida, neste domingo (13), centra-se na oração de intercessão e ação cidadã em nome das comunidades  perseguidas por causa da fé cristã. O dia, conhecido como IDOP, é um dia global de intercessão para os cristãos perseguidos em todo o mundo.

Este ano, a Liga Bíblica Internacional está oferecendo um guia de oração em seu site e através das mídias sociais. Como uma organização que trabalha com os cristãos em áreas onde enfrentam perseguição, o ministério sem fins lucrativos evangélico oferece sugestões específicas e abordagens práticas para os crentes apoiarem cristãos ao redor do mundo.

Muitos parceiros ajudam a financiar o Ministério, que realiza trabalhos em áreas onde os cristãos sofrem perseguição, e esses parceiros oram diariamente pelos missionários. A Liga Bíblica produziu então esse guia em resposta a pedidos de seus parceiros sobre mais sugestões específicas acerca do que orar, bem como para fornecer à comunidade cristã a oportunidade de participar deste ministério em oração.

Centenas de milhões de cristãos ao redor do mundo enfrentam perseguição por sua fé todos os dias. Sofrem prisão, abuso, hostilidades, e até morte. Mais de 70% da população mundial vive em áreas de grave discriminação religiosa. Muitos dos mais de 55 países nos quais a Liga Bíblica realiza obra missionária em todo o mundo estão incluídos nesse número, dando ao Ministério uma perspectiva em primeira mão sobre o que esses crentes suportam.

Aqueles missionários que participam do Ministério em todo o mundo têm compartilhado que eles são encorajados e fortalecidos quando eles têm a informação de que cristãos ao redor do mundo estão levantando-os em oração. Muitos contam histórias do poder da oração em seus ministérios e eles sabem que grandes coisas podem acontecer quando tantos cristãos se unem para orar por eles.

Desde sua fundação em 1938, a Liga Bíblia colocou milhões de Bíblias nas mãos de pessoas em mais de 80 países. Através do seu ministério, eles pretendem traduzir Bíblias e materiais de estudo.

Fonte.CPAD News

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Leilão de almas por ministério de jovens Vida Plena

Dia de teatro é assim, quem assistiu, riu muito e teve o entendimento do que foi colocado na peça...Quem não foi assista, pois essa peça teatral foi muito impactante para quem esteve presente, Deus falou com todos neste dia através do grupo de jovens Vida Plena de teatro....Assistam.

OS JOVENS MORAVIANOS

Olá queridos e amados irmãos em Cristo, assista esse video e você verá como foi que a história de dois jovens moravianos que largaram tudo por várias vidas...Eu faço uma pergunta...Você largaria tudo e iria ter com Cristo para fazer a vontade de Deus em favor de muitas almas????

Que o Cordeiro receba a recompesa através de todos nós.

Vida Plena com Deus

LOUVAREI NA TEMPESTADE- ANIMAÇÃO

Perguntas que os Evangélicos não querem responder



Por favor, alguém pode me explicar por que palavras como “paixão”, “fogo”, “glória”, “poder” e “unção” vendem muito mais CDs do que “graça”, “misericórdia” e “perdão”?
Por que aqueles que mais falam sobre “prosperidade” evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?
Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como “ajudar os domésticos na fé” e “não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade”? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?
Por que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião pra “amarrar o espírito de perseguição”, pra “repreender a potestade de Roma”, ou coisa semelhante?
Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?
Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?
Por que 90% ou mais dos cânticos congregacionais modernos são na primeira pessoa do singular (EU), quando a proporção nos salmos é muito menor?
Por que todo mundo aceita que Jesus curou e colheu espigas no sábado, aceita também que Deus ordenou que seu povo matasse vários povos rivais, mas se escandaliza absurdamente quando alguém diz que Raabe fez certo ao mentir para preservar duas vidas? O que vale mais, em situação de conflito, que um soldado pagão saiba a verdade ou a vida de dois homens? Será que se Raabe tivesse dito a verdade, teria sido elogiada em Hebreus 11?
Por que quase tudo que se vende numa livraria cristã foi produzido nos últimos 50 anos, se nosso legado é de 2.000 anos de História do Cristianismo? O que aconteceu com os outros 19 séculos e meio?
Por que os cristãos creem que o homem foi nomeado por Deus como o responsável pela criação, e que tudo que Deus criou é bom, mas são os esotéricos os que mais lutam pela defesa do meio-ambiente?
Por que todos os ritmos de origem na raça negra até hoje são considerados por alguns como diabólicos?
Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como “rios de unção” e “chuvas de avivamento”, ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?
Por que se amarra, todos os anos, tudo quanto é “espírito ruim” das cidades, fazendo marcha e tudo, mas as cidades continuam do mesmo jeito? Aliás, se os “espíritos ruins” já foram “amarrados” uma vez, por que todo ano eles precisam ser “amarrados” de novo?
Por que se canta todos os dias “Hoje o meu milagre vai chegar”? Afinal, ele não chega nunca? Que dia está sendo chamado de “hoje”?
Por que Jó não cantou “restitui, eu quero de volta o que é meu”, nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de “campanha de libertação” quando perdeu tudo?
Por que nós nunca vamos ao médico e pedimos, “doutor, dá pra queimar essa enfermidade pra mim por favor”? Por que então se ora pedindo isso pra Deus? Seria correto orar assim pra Deus curar alguém enfermo por causa de queimadura?
Por que não se faz um mega-evento evangélico, desses que reúnem um milhão de pessoas ou mais, pra fazer um mutirão para distribuir alimentos aos pobres ou ainda para recolher o lixo da cidade? Aliás, por que se emporcalha tanto as cidades com óleo e outras coisas nos tais “atos proféticos”? Não seria um melhor testemunho limpá-la ao invés de sujá-la?
Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?
Por que se faz apelo ao fim de uma “pregação” que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?
Por que Deuteronômio 28:13 (“o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda”) é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 (“somos considerados como o lixo do mundo”) ninguém gosta de citar?
Será que ninguém percebe que algo anda muito errado com o evangelicalismo brasileiro?
Eu só queria saber…

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Verdade Sobre a Compatibilidade Conjugal

A Verdade Sobre a Compatibilidade Conjugal
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No que se refere à compatibilidade, eu e minha esposa somos muito diferentes.

Quando meu filho mais velho estava com três anos de idade, fui passear de carro com ele pela cidade. Um semáforo levou-o a me perguntar o que significava a luz amarela. "Filho," eu comecei a responder com minha sábia voz paternal, "uma luz amarela significa que precisamos ter cautela".

Sua mente inquisitiva queria testar essa teoria, por isso fez a mesma pergunta a minha esposa no dia seguinte. "Filho," ela lhe informou enquanto agitava suas mãos enfaticamente, "uma luz amarela significa ANDE DEPRESSA!"

Minha esposa precisava ir a muitos lugares. Tinha pressa. Mas eu gostava de andar devagar e desfrutar do cenário.

O que é Compatibilidade?

O dicionário define compatibilidade como "a capacidade de viver junto em harmonia". Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas acredita-se que é preciso achar a pessoa certa para se conseguir isso. Se você encontrar "aquela pessoa", vai haver harmonia. A Bíblia, entretanto, ensina que casamentos harmoniosos não são uma coisa natural. Desde a Queda em Gênesis 3, o pecado nos tornou incompatíveis porque os relacionamentos se tornaram naturalmente prejudicados e fraturados. Mas o Evangelho nos dá esperança de viver em harmonia com os outros quando Jesus reconstrói os relacionamentos. Nós focalizamos as outras pessoas em vez de nos focalizarmos (Rm 15.5).

Compatibilidade Bíblica

Então, o que especificamente a Bíblia diz sobre achar um cônjuge compatível? Um verdadeiro cristão deveria se casar com outro verdadeiro cristão (2 Co 6.14, 1 Co 7.39). É isso aí, mas significa muita coisa mais.

Em vez de procurar uma pessoa compatível, os cristãos são instruídos que se casem com um outro cristão e que se tornem cônjuges compatíveis. A transformação exige a graça e o poder de Jesus — boas novas para aqueles que procuram se casar ou que já estão casados, pois Deus não deixa as mudanças para os nossos próprios esforços.

Perguntas para os solteiros quando estiverem procurando um companheiro biblicamente compatível:

1 - Como saber se ele ou ela submetem-se de boa vontade à autoridade divina?

Senhoras, se ele não se submete à autoridade divina, é um homem perigoso. Ponto. Homens, se ela não se submete a uma autoridade piedosa agora (a um homem que, a propósito, não é você), ela é o tipo de mulher que Provérbios adverte evitar.

2 - Como saber se ele ou ela é submisso aos ensinamentos?

Se alguém gosta de discutir, está mais preocupado em ter razão do que ser justo. Quando você pensa que venceu a discussão no casamento, na realidade perdeu. O casamento é amadurecimento manso, com muito para aprender o restante de sua vida.

3 - A pessoa em questão é conhecida e está envolvida na comunidade cristã?

É fácil usar uma máscara quando se está atraído por alguém e motivado para casar. Se essa pessoa não é conhecida na comunidade, você não a conhece. Outras pessoas precisam testemunhar sobre o caráter, a integridade e a fé dela.

4 - Como ele ou ela fala dos outros?

Se a pessoa é crítica, exigente, ou petulante em suas atitudes e palavras agora, vai continuar assim no casamento. Logo, você vai se tornar o alvo de sua ira e orgulho.

5 - Como ele ou ela reagem quando confrontados com o pecado?

Quando alguém tenta esconder, disfarçar, acusar, desculpar ou racionalizar seu pecado, tem uma visão distorcida do Evangelho. Por causa de Jesus, podemos confessar os pecados (1 João 1.0), arrepender-se (Rm 2.4), andar na luz (Ef 5.8,9), e sermos reconciliados com Deus (2 Co 5.17-21).

Perguntas para os casados que desejam se tornar biblicamente mais compatíveis.

1 - O que você percebe com mais freqüência que está errado ou certo com o seu casamento?

Se você é cristão, há muita coisa certa com você porque Jesus o salvou da ira de Deus e você lhe pertence. Você tem todos os recursos em Cristo à sua disposição (2 Pe 1.3). Como filho remido de Deus, o perdão e a graça podem fluir livremente do seu coração deixando que você ministre nas fraquezas do seu cônjuge. Mas você vive desse modo?

2 - Quando foi a última vez que você fez alguma coisa intencional para o seu cônjuge?

A bondade e a consideração fortalecem o casamento. Mas muitos casais acham que podem falar com aspereza, desdém ou falta de perdão. "Para o melhor ou pior" não é permissão para pecar. É preciso fé e humildade para reagir com graça quando estiver irado, magoado ou for mal interpretado.

3 - Você crê que Deus sabia o que estava fazendo quando fê-lo se casar com o seu cônjuge?

Quando o casamento é difícil, fica tentador pensar que você cometeu um engano, esquecendo que o casamento nos molda, com freqüência de maneiras dolorosas. Volte no tempo e pense no que vocês apreciaram e admiraram um no outro. É possível que essas qualidades ainda estejam aí, mas você permitiu que o pecado e o egoísmo entraram sorrateiramente e obstruíram sua visão.

4 - É preciso que você se arrependa da insatisfação e das queixas no seu casamento.

É preciso que haja uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo para que sejamos gratos. Nossa tendência é comparar e se queixar. A gratidão é um estilo de vida ordenado pelas Escrituras (Cl 3.15-17), não uma simples sugestão para os feriados de verão. Pelo que você se sente grato? O que você gosta no seu cônjuge?

5 - Você e seu cônjuge oram juntos? Vocês oram um pelo outro?

É difícil ficar com o coração endurecido e amargurado com alguém por quem você ora freqüentemente. Deus fará uma grande obra no seu casamento enquanto você estiver orando. A oração mostra a nossa necessidade de Deus e é um ato de adoração.

Você já viu algum crente secular dentro da igreja? É bem provável. Eles são muitos

Não existem dúvidas de que a mentalidade secular já tem feito suas trincheiras no seio da igreja evangélica. Uma indicação muito clara disso é a crescente ênfase que e vem dando à chamada “teologia da prosperidade”, ou “evangelho da confissão positiva”, pelos templos do Brasil afora.

Uma das consequências de tal ensino, além do excessivo apego às coisas materiais, é o fascínio pelo poder que, a despeito das advertências bíblicas, envolve um sem-número de cristãos que deveriam ser apenas servos de Deus em posição de liderança.
Como advertência a esses cristãos, talvez sejam úteis as palavras de Russel Shedd:
“Quem não sente atração pelo poder, aquela satisfação que surge no coração do jovem pastor bem-sucedido ao notar a repercussão do seu ministério?... Quem lembraria ao complacente servo do Senhor que a prosperidade é uma ameaça mais perigosa do que as provações calamitosas que Jó enfrentou?
Satanás abraça com seus braços infernais os que não tomam precaução diante das tentações que acompanham a prosperidade. A Jesus, ele ofereceu toda a autoridade e glória dos reinos do mundo (Lc 4.6). As ‘riquezas e deleites da vida’ são tão eficazes de em sufocar a semente que caiu entre espinhos, como as perseguições do inimigo (Lc 8.14).”

Jurisprudência evangélica
Outra consequência do pensamento secularizado e materialista revela-se pela atitude que aqui chamamos de “jurisprudência evangélica”, também já enraizada na igreja, e que funciona como obstáculo para que ela consiga levar adequadamente a verdade bíblica ao mundo... Por isso, é importante conhecê-la.
A “jurisprudência evangélica” é resultante da pragmática de uma certa parcela de membros da igreja que, apesar de todos os ensinamentos bíblicos, insiste em enxergar e considerar determinados pecados, enquanto “faz vistas grossas” e desconsidera outros.

“Pecadinhos e pecadões”
De acordo com essa jurisprudência, os pecados realmente são aqueles relacionados à sexualidade. Nesse sentido, “cair em pecado” é adulterar ou cometer fornicação.
Exagerar nas margens de lucros, exorbitar na cobrança de juros, não honrar compromissos financeiros assumidos, contar “pequenas mentiras” nos negócios e tantas outras coisas semelhantes a essas, no entanto, são coisas que não chegam a ferir a consciência desses cristãos, pois já fazem parte do “jogo de cintura” cultivado.
Além disso, há pecados subjetivos, que são se concretizam no íntimo do coração, mas que não são exteriorizados para o próximo; muito embora sejam tão abomináveis aos olhos de Deus quanto os mencionados anteriormente, alguns são acobertados ou mal disfarçados sob pretensas máscaras de santidade.
Não é absolutamente fácil refletir sobre essa realidade. Contudo, se a igreja de Cristo deseja manter sua capacidade de exercer o seu papel profético frente ao mundo, há que denunciar esses desvios de rota, a fim de que a honestidade, a probidade, a lealdade e a exatidão aos ensinos bíblicos façam de cada cristão uma criatura aceitável e útil ao Reino de Deus.

Tem gente que tem tempo pra tudo, menos pra orar. E depois quer ser abençoado...


Deus nos convida para entrarmos em sua presença. Ele nos diz que está conosco e dentro de nós, que está esperando ouvir de nós, que é poderoso e vai nos responder. Mais ainda, Ele nos fala quais os hábitos que devemos desenvolver para usufruirmos de suas bênçãos.
Nossas almas, como nossos corpos, têm requisitos de saúde e desenvolvimento. Algumas pessoas não estão dispostas a pagar o preço para desenvolver bons hábitos espirituais. Infelizmente, acabam pagando o mais alto preço por males e até morte espiritual.
No ano passado, um homem me procurou, desesperado. "Perdi meu emprego” — contou. “Venho procurando trabalho há meses, sem resultado." O desemprego não era seu pior problema. Ele continuou: "Sinto-me tão sozinho nesta situação. Ninguém na igreja se importa. Chego a pensar, às vezes, que nem Deus se importa. Sinto-me totalmente desamparado e sem esperança."
Perguntei-lhe sobre os seus hábitos espirituais. Alimentava a sua fé com responsabilidade? Orava com regularidade, buscando comunhão com Deus e ouvindo sua resposta? Ia à igreja com frequência? Mantinha amizade com pessoas mais propensas a uma vida espiritual elevada? Procurava ajudar outras pessoas com problemas?
Não, ele não estava fazendo nada daquilo. "Não tenho tempo" - o homem explicou. Com sutileza, comentei que, desempregado e solteiro, ele dispunha de mais tempo do que em qualquer outra circunstância. Ele dirigiu-me um olhar que parecia dizer: "Olha aqui, estou cheio de problemas. A última coisa de que preciso, quando me encontro no fundo do poço, é que um pastor venha me dar uma lista de obrigações."
O homem queria que alguém sacudisse uma varinha mágica para lhe dar ânimo. Dizia que desejava a presença de Deus em sua vida, mas não estava disposto a formar hábitos que desenvolvessem sua saúde espiritual.

 
Disciplina rigorosa
Quando fazemos da oração um hábito, permanecemos em sintonia com Deus e abertos para receber suas bênçãos. Mas é preciso fazer duas advertências em relação a isso.
A primeira é para aqueles que gostam de listas e fórmulas, para os que fazem anotações durante palestras, sublinham a leitura e já praticam um rigoroso regime espiritual. Não aumentem a lista de deveres espirituais. Vocês precisam de mais hábitos ou de hábitos mais eficientes? Você precisa se sobrecarregar ainda mais ou levar sua carga pesada para Jesus?
Receio que, para um grande número de cristãos, a disciplina espiritual se transforme em uma camisa de força recheada de exigências que sufoquem a vitalidade, a espontaneidade e a aventura da vida e da fé. Para estas pessoas, Cristo já não traz liberdade. A religião se torna um fardo pesado. A maioria das pessoas não consegue viver muito tempo desta maneira. Os poucos que conseguem desenvolvem uma postura tão hipócrita que os demais ficam torcendo para que fracassem.
Gálatas 5.1 adverte os adoradores de listas: "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão".
Uma decisão inegociável
Minha segunda advertência é para aqueles que caem no outro extremo, igualmente errado. Talvez alguém esteja pensando que não precisa de nenhuma estrutura ou de hábitos rígidos para fazer o coração crescer. É o tipo que "toca de ouvido". Segue o fluxo espiritual Deixa o barco correr e Deus operar do jeito que quiser para ver o que acontece.
Esta atitude é, na melhor das hipóteses, ingênua; na pior, autoenganosa. Nós não podemos crescer sem estrutura, sem um objetivo em relação a nossa vida espiritual, do mesmo modo que não é possível perder peso, desenvolver tônus muscular ou aumentar o patrimônio se permanecemos sentados, esperando o que vai acontecer.
Se meu alvo é importante, tenho que me disciplinar para atingi-lo. Decido, com antecedência, que o exercício para alcançar o alvo é inegociável, caso contrário, sem sombra de dúvida, eu desisto na última hora. Por exemplo, um de meus grandes objetivos é permanecer vivo e saudável. Sei que com minha herança genética, eu seria louco se não fizesse exercícios fielmente, todos os dias. Portanto, tomei uma decisão: vou correr e o tempo que separo para correr é inegociável.
Eu não espero para sair até sentir vontade. Vamos ser sinceros! Quantos dias da semana eu tenho vontade mesmo de correr? Hoje não. Preciso ficar mais um pouco no escritório. Meu biorritmo não está bom. Está um pouco frio. Vai chover. O sol está muito quente. Meu tênis está apertado. Meus joelhos doem. O sofá está convidativo. A lista é interminável.
Quando levamos a sério nosso propósito de aprender a orar, é hora de tomar uma decisão: quero aprender quais são as disciplinas necessárias para a minha vida de oração e vou praticá-las com regularidade, sem falhar.
Manter bons hábitos de oração é inegociável. Eu sei que a vontade, sem disciplina, por si mesma não gera um relacionamento entre mim e Deus. Ao mesmo tempo, reconheço que não desenvolverei uma vida de oração rica e recompensadora se tentar fazê-lo sem disciplina.
Jesus não fez objeção ao pedido. Aproveitou a oportunidade para ensiná-los a orar, como vemos em Mateus 6.5-13.
Nenhuma outra passagem das Escrituras explica com tanta clareza como orar e o conselho que Jesus deu aos discípulos há dois mil anos se aplica a nós, ainda hoje:
Ore regularmente. Jesus disse "quando você orar", não "se você orar".
Ore em particular. Deus não se impressiona com demonstração pública de piedade.
Ore com sinceridade. Deus não está interessado em fórmulas. Ele deseja ouvir o que vai em nosso coração.
Ore especificamente. Tome a oração que conhecemos como a oração do Senhor ou Pai-Nosso como modelo.

Trecho do livro Ocupado Demais Para Deixar de Orar, de Bill Hybels

Os crentes precisam tratar melhor os disciplinados. Disciplina serve para corrigir, e não para mandar pro inferno


Todo presidiário, quando cumpre a pena, deixa a cadeia e tenta se ressocializar, tem muita dificuldade de aceitação ante a sociedade. Pedir um emprego, conseguir um estágio ou ser aceito num grupo social quando tem estampado no currículo “passagem pela cadeia” deixa muitos ex-detentos à margem dos centros que envolvem seres humanos.
Tenho notado que isso tem acontecido com os chamados “disciplinados” das igrejas. Crentes que um dia pecaram e precisaram passar por disciplina sabem bem o que é isso. Muitas portas dentro da casa do Senhor são fechadas por causa desses acontecimentos.
É lógico que algumas posições na obra de Deus carecem de bom testemunho, nome limpo diante da igreja e isenção de corrupção espiritual. Mas isso tem se generalizado por vários setores eclesiásticos, desde dirigir um simples órgão de louvor até alcançar uma posição ministerial. Ou não. Às vezes, basta ser um simples membro.
E essa atitude contra os disciplinados não é defendida pela Bíblia, assim como os presos não são excluídos explicitamente pelo Estado. Da mesma forma que a sociedade é taxativa contra ex-presidiários, muitos dentro da igreja têm essa mesma atitude em relação àqueles que um dia passaram pela “caneta”.
O agravante é que, sem apoio, compreensão e perdão, esses crentes disciplinados se sentem isolados e acabam procurando alternativas para ter liberdade de comunhão. Isso porque, mesmo com o pedido formal de reconciliação ante a Igreja, as pessoas não liberam esse perdão a ponto de esquecer o passado.
Existem pessoas que caem em pecado e são disciplinadas. Até aí, nada de anormal, até porque isso é bíblico. A questão está após o período de disciplina. Uma pessoa que é ativa na igreja, por exemplo, não perde apenas as atribuições na casa do Senhor, como perde amigos, perde confiança e perde a liberdade de viver em paz por conta do exclusivismo praticado por aqueles que até então estavam ao seu redor.
Conheço uma história de um pastor que disciplinava os crentes como se esse tipo de correção fosse um chicote, usado para açoitar qualquer um, a qualquer hora do dia. Esse mesmo pastor chegou a disciplinar uma irmã na entrada de uma agência bancária, e puniu outra irmã em pleno culto de domingo.
É um típico caso de despotismo a bel prazer e sem misericórdia. E aí, vem uma bola de neve. Acuado, o disciplinado acaba deixando de ir à igreja ou procurando outra denominação como saída para ser um membro formal e atuante. Com isso, vem o rótulo de rebelde, cru, frio, pecador e desviado.
Essa é a realidade de muitos disciplinados nas igrejas atualmente. E o pior: alguns irmãos deixam de confessar seus erros dignos de correção pública temendo sofrer essas retaliações e perder certos prestígios.
As pessoas devem se conscientizar de que disciplina é, sim, uma forma de melhorar a conduta diante de Deus. Ele próprio corrige por amor aos Seus filhos (Hb 12.6-8), diferentemente do que alguns fazem, como se participassem de um júri que define a pena de um acusado. Muitos crentes esfriam na fé porque durante os momentos de correção, quando precisaram de um braço estendido, acabaram sendo empurrados para longe do círculo dos irmãos.
A disciplina é uma linha de dois extremos: de um lado, o amor por parte da igreja que a aplica; do outro, a humildade e o quebrantamento por parte daquele que é disciplinado. Paulo, ao falar sobre o assunto, lembrou que os irmãos não devem abandonar o disciplinado, como muitos fazem hoje em dia.
“Agora é o momento de perdoá-lo e confortá-lo. Do contrário, ele poderá ficar tão amargurado e tão desanimado que não será capaz de reabilitar-se. Assim, eu lhes peço que mostrem a ele agora que vocês verdadeiramente ainda o estimam muito. Outra razão para perdoar é não deixarmos Satanás, com a sua astúcia, obter vantagem sobre nós; pois bem sabemos o que ele está procurando fazer”, disse o apóstolo, em II Co 2.7, 8, 11 (Bíblia Viva).
É bom que os cristãos se lembrem dessas palavras de Paulo. Crentes disciplinados precisam de um apoio. Do contrário, Satanás agradece pelo abandono dos caídos.